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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Um minuto de silêncio em homenagens as 13 crianças.

Nós MOTOCICLISTAS estamos abalados,tristes.Nossos pesares e orações as familias dessas crianças,anjos inocentes.Pai nosso que estais no céu,receba esses anjos senhor vitimas de um psicopata.
Como um Ser-monstro,faz isso com inocentes.Vitimas de um doente,louco,monstro,terrorista.Até aonde você conhece seu vizinho?Olha a cara do monstro.Doente!
Um jovem de 23 anos (Welington) invadiu hoje pela manhã a Escola Municipal Tasso da Silveira no Bairro de Realengo, Zona Oeste da Cidade do Rio de Janeiro, e disparou inúmeras vezes contra centena de crianças que estavam em diversas salas de aula. Utilizando dois revólveres e com farta munição o franco atirador matou 13 crianças e feriu outras onze.
 
Policiais que chegaram imediatamente após o início da invasão da escola, alertados que foram por um aluno que conseguiu fugir dos tiros, balearam o criminoso quando ele se preparava para subir ao terceiro andar do prédio, onde fatalmente faria mais vítimas. O atirador acabou cometendo suicídio dando um tiro na cabeça.
Seguiram-se momentos de horror e sofrimento, entre crianças feridas sendo socorridas e familiares das crianças em desespero tentando localizar seus filhos. Os Hospitais da Cidade foram acionados e alguns receberam vítimas já mortas e outras em estado grave precisando de socorro e cirurgias de urgência.
O atirador foi identificado como ex-aluno da escola, e alguém que passava por um evidente desequilíbrio, após o recente falecimento de sua mãe, tendo então se isolado e provavelmente se ligado a algum tipo de seita, pelo teor da carta que deixou, indicando ainda que sua intenção era mesmo de cometer suicídio após perpetrar o ato insano e bárbaro.
Eis um relato curto dessa tragédia. Fato sem precedente na história cotidiana de violência do Rio de Janeiro e do Brasil, embora nossas escolas, de longa data, tenham se transformado em locais inseguros, onde, crianças, responsáveis, funcionários e professores, vivem constantemente sob ameaças diversas, a “Chacina de Realengo” nos remete a um novo patamar de impensável brutalidade e falta de apreço pela vida humana.
O fato repercutiu como não podia deixar de ser, entre autoridades do Brasil e do Mundo, levou a Presidente Dilma Rousseff as lágrimas, e a divulgação de notas pela UNICEF e UNESCO, além de ser notícia nos jornais de todo o mundo.
Absorver um golpe dessa natureza não é fácil, e, como se costuma dizer, a “ficha não caiu” ainda. Serão precisos alguns dias para que o tamanho dessa “fratura exposta” na estrutura dos cidadãos cariocas e brasileiros, e também das autoridades, possa ser de fato mensurado. Por agora, a perplexidade nos leva a ficar revendo imagens na procura de “entender” o que aconteceu em “Realengo”.
Nossa solidariedade às famílias e amigos das vítimas, nossa oração por todos os envolvidos de forma mais direta nesse drama.

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