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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Informativo: O melhor Óleo para sua Moto e seu Carro.Você sabe?

O melhor óleo tem as melhores letras.
Para obter o melhor custo benefício é só procurar, "ler" as embalagens e identificar a qualidade de seu conteúdo.
Começemos pelo padrão JASO MA. Esse padrão chama-se Japan Automobile Standars Organization, ou Organização Padrão de Automóveis Japoneses. Essa norma JASO MA foi superada pela mais atual e eficiente API. Ou seja, ao ver a especificação JASO MA, considere que este é um óleo de qualidade, aprovado pela indústria japonesa, mas que não está entre os melhores do mercado.
API - atualmente a mais rigorosa categoría de óleo de motores quatro tempos. O API é a sigla da American Petroleum Industry, ou Indústria de Petróleo Americana, responsável pela definição das categorias dos lubrificantes, de acordo com o seu rendimento e aplicação. A sigla API na embalagem, fornece a garantia que você está adquirindo um produto de alta qualidade e que atendeu as mais rigorosas exigências no mercado mundial de 4 tempos.
O sistema de classificação de óleos da API (American Petroleum Institute) permite que os óleos sejam definidos com base nas suas características de desempenho e no tipo de serviço ao qual se destina. A evolução das letras do alfabeto significam óleos de melhor qualidade/desempenho.
A classificação para motores a gasolina que leva a letra S (que é de Service Station - ou posto de gasolina em inglês) seguida de outra letra que determina a evolução dos óleos. Esta classificação é de fácil entendimento já que a evolução das letras significa a evolução da qualidade dos óleos. Os óleos são classificados então como SA, SB, SC, SE, SF, SG, SH, SJ e SL.
A classificação mais recente é a API SL logo, quando é recomendado um óleo com classificação SJ poderá ser usado um óleo SL, porém o contrário não é permitido.
Para medir a viscosidade a SAE (Society of Automotive Engineers) desenvolveu um sistema de classificação que estabelece os graus de viscosidade do óleo de motor. O W (winter - inverno em inglês) indica que um óleo é adequado para uso em temperaturas mais baixas. As classificações SAE que não incluem o W definem graduações de óleo para uso em temperaturas mais altas.
Os óleos, SAE 20W40, 20W50 e 5W40 são largamente usados porque ao dar partida no motor, o óleo esta à temperatura ambiente. Nesta temperatura ele deve ser "fino" o suficiente para fluir bem e alcançar todas as partes do motor. Já em altas temperaturas, ele deve ter a viscosidade adequada para manter a película protetora entre as partes metálicas.
Os óleos minerais, o tipo mais comum, vêm do refino do petróleo. Há alguns anos chegaram ao mercado os óleos sintéticos, obtidos através de reações químicas. Existem ainda os de "base sintética" ou semi-sintéticos, em que se usa um óleo mineral misturado com uma grande quantidade de produto sintético.
Tanto os sintéticos quanto os de base sintética custam pelo menos três vezes mais que os minerais. Quando novo, um óleo sintético tem as mesmas propriedades de um óleo mineral da mesma faixa de classificação. A vantagem é que as características originais dos sintéticos resistem mais ao tempo e às condições de uso.
O uso do óleo sintético ou semi-sintético deverá ser quando for recomendado pelo fabricante do veículo no manual do proprietário.

LUBRIFICAÇÃO
Respostas aos mitos sobre lubrificação
Aqui você pode tirar algumas dúvidas sobre lubrificação automotiva, bem como esclarecer alguns conceitos errados amplamente divulgados, que podem resultar em uma lubrificação deficiente e até mesmo imprópria.
1. Como devo escolher o lubrificante para meu carro?
R: Para saber qual é o lubrificante correto para seu veículo, consulte o "Manual do Proprietário" na parte de manutenção quanto à viscosidade (SAE) e ao desempenho (API) ou então verifique nas tabelas de recomendação disponíveis nos postos de serviço.
2. Qual o nível correto do óleo no carro?
R: Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, o nível correto se encontra entre os dois traços e não só no traço superior. Se o óleo fica abaixo do mínimo da vareta, o motor pode ser prejudicado por falta de lubrificação. No entanto, se o óleo fica acima do máximo da vareta, haverá aumento de pressão no cárter, podendo ocorrer vazamento e até ruptura de bielas, além do óleo em excesso ser queimado na câmara de combustão sujando as velas e as válvulas, danificando também o catalisador no sistema de descarga do veículo.
3. Quando devo completar o nível de óleo?
R: Com o uso do carro, o nível do óleo baixa um pouco devido às folgas do motor e à queima parcial na câmara de combustão. Assim, enquanto não chega a hora de trocar o óleo, devemos ir completando o nível.
4. Escuto dizer que óleo bom é aquele que não baixa o nível e não precisa de reposição. Isto é verdade?
R: Não. A boa lubrificação é aquela em que o óleo lubrifica até o anel do pistão mais próximo da câmara de combustão onde esse óleo é parcialmente queimado, sendo consumido. É normal um consumo de meio litro de óleo a cada mil quilômetros rodados, com carros de passeio, mas cada fabricante de motor especifica um consumo normal para seu motor, de acordo com o projeto. É bom ressaltar que carro novo consome óleo.
5. É verdade que o óleo de motor deve ser claro e o óleo de engrenagem escuro?
R: É comum se ter esta opinião, no entanto ela não é correta. Os óleos lubrificantes são formulados misturando-se básicos e aditivos e a sua cor final dependerá da cor do básico e do aditivo que forem empregados na sua formulação. Além disso, a cor não tem nenhuma influência no desempenho do óleo.
6. O óleo mais escuro é também mais grosso?
R: Este é outro conceito errado. O óleo mais claro pode ser mais viscoso (grosso) do que um óleo escuro e vice-versa.
7. Por que o óleo de motor fica escuro com o uso?
R: Para realizar a função de manter o motor limpo, o óleo deve manter em suspensão as impurezas que não ficam retidas no filtro de óleo, para que elas não se depositem no motor. Desta forma, o óleo fica escuro e o motor fica limpo.
8. Quando devo trocar o óleo do carro?
R: Quando atingir o período de troca recomendado pelo fabricante do veículo e que consta do "Manual do Proprietário". Os atuais fabricantes dos motores vêm recomendando períodos de troca cada vez maiores, dependendo do tipo de serviço e da manutenção do carro.
9. É verdade que o motor deve estar quente na hora de troca de óleo?
R: Sim, porque quando o óleo está quente, ele fica mais fino e tem mais facilidade de escorrer.
10. Quanto tempo devo esperar para medir o nível de óleo?
R: É importante que se espere pelo menos 5 minutos após o motor ter sido desligado para se medir o nível do óleo. Isto porque, neste tempo, o óleo vem descendo das partes mais altas do motor para o cárter e assim podemos ter a medida real do volume de óleo.
11. Posso aumentar o período de troca quando uso óleos sintéticos?
R: Embora os lubrificantes sintéticos possuam características de qualidade superiores, a maioria dos fabricantes de veículos ainda não diferencia os períodos de troca, caso se utilize óleos sintéticos ou minerais. Recomendamos seguir a indicação do Manual do Proprietário para intervalo de troca.
12. O filtro de óleo também deve ser trocado? Quando?
R: Sim. O óleo, com seus aditivos detergentes/dispersantes, carrega as sujeiras que iriam se depositar no motor. Ao passar pelo filtro, as impurezas maiores ficam retidas e as menores continuam em suspensão no óleo. Chega um momento em que o filtro, carregado de sujeira, dificulta a passagem do óleo podendo causar falhas na lubrificação. A situação se agrava quando ocorre o bloqueio total do filtro de óleo, o que pode causar sérios danos ao motor. O período de troca do filtro de óleo também é recomendado pelo fabricante do veículo e consta do "Manual do Proprietário". Normalmente, ela é feita a cada duas trocas de óleo. Porém, já existem fabricantes que recomendam a troca do filtro a cada troca do óleo.
13. Qual a diferença entre "serviço severo" e "serviço leve" que são termos usados pelos fabricantes de veículos quando falam em intervalos de troca de óleo?
R: Serviço severo é típico para os carros que andam nos centros urbanos, com o anda e pára do tráfego e por pequenas distâncias, de até 6 km, ou em estradas poeirentas. Serviço leve é aquele em que os carros trafegam por percursos longos e velocidades quase constantes em rodovias pavimentadas, como no caso de viagens.
14. Qual a validade do óleo lubrificante?
R: A validade do óleo lubrificante é indeterminada, desde que o produto seja armazenado de maneira correta, ou seja, lacrado em sua embalagem, em local seco e evitando exposição ao calor e à luz do sol.
15. Um carro velho também pode usar um óleo de última geração, como por exemplo o LUBRAX SL ou LUBRAX TECNO?
R: Sim. Você pode usar um óleo que possua um nível de desempenho superior ao recomendado pelo fabricante para seu motor. O inverso é que não é recomendado. No entanto, recomenda-se que, ao colocar este óleo superior, você realize a troca do filtro de óleo e repita esta operação, em um intervalo menor do que o indicado pelo fabricante. Isto se deve ao fato de que os óleos mais avançados limpam mais o motor e desta forma tendem a obstruir o filtro em um período mais curto. Após este procedimento ser realizado, você pode voltar a seguir os períodos de troca usuais e garantir uma melhor lubrificação do seu veículo.
16. Devo adicionar algum aditivo ao óleo para melhorar o desempenho do meu motor?
R: Não há necessidade de adicionar aditivos complementares ao óleo. Os lubrificantes recomendados já possuem todos os aditivos necessários para atenderem perfeitamente ao nível de qualidade exigido.
17. Posso misturar produtos de marcas diferentes?
R: A princípio, os óleos automotivos existentes no mercado são compatíveis entre si, não apresentando problemas quanto a misturas, desde que se tome cuidado de misturar produtos de mesmo nível de desempenho API e de mesma faixa de viscosidade SAE. No entanto, a melhor alternativa ainda é evitar estas misturas, sempre que possível, de forma a permitir o melhor desempenho do óleo utilizado.
18. Qual a diferença entre o óleo mineral, semi-sintético e sintético? Eles podem ser misturados?
R: O lubrificante é composto por óleos básicos e aditivos. Sua função no motor é lubrificar, evitar o contato entre as superfícies metálicas e refrigerar, independentemente de ser mineral ou sintético. A diferença está no processo de obtenção dos óleos básicos. Os óleos minerais são obtidos da separação de componentes do petróleo, sendo uma mistura de vários compostos. Os óleos sintéticos são obtidos por reação química, havendo assim maior controle em sua fabricação, permitindo a obtenção de vários tipos de cadeia molecular, com diferenças características físico-químicas e por isso são produtos mais puros.
Os óleos semi-sintéticos ou de base sintética, empregam mistura em proporções variáveis de básicos minerais e sintéticos, buscando reunir as melhores propriedades de cada tipo, associando a otimização de custo, uma vez que as matérias-primas sintéticas possuem custo muito elevado.
Não é recomendado misturar óleos minerais com sintéticos, principalmente de empresas diferentes. Seus óleos básicos apresentam naturezas químicas diferentes e a mistura pode comprometer o desempenho de sua aditivação, podendo gerar depósitos. Além disso, não é economicamente vantajoso, já que o óleo sintético é muito mais caro que o mineral e a mistura dos dois equivale praticamente ao óleo mineral, sendo, portanto, um desperdício.
Uma dica interessante se refere à troca de óleo mineral por sintético. É importante trocar o filtro de óleo junto com a primeira carga de sintético e trocar esta carga no período normal de troca do veículo em função da sua utilização.
19. Qual o significado das siglas que vêm nas embalagens de lubrificantes (API, ACEA, JASO, NMMA)? Qual a relação delas com o desempenho dos produtos?
R: Estas são siglas de entidades internacionais que são responsáveis pela elaboração de uma série de normas (baseadas em testes específicos) para a classificação dos lubrificantes, de acordo com seu uso. Desta forma, o consumidor tem como identificar se o lubrificante atende às exigências de seu equipamento, consultando seu manual.
Como exemplo temos:
SAE - Society of Automotive Engineers
É a classificação mais antiga para lubrificantes automotivos, definindo faixas de viscosidade e não levando em conta os requisitos de desempenho. Apresenta uma classificação para óleos de motor e outra específica para óleos de transmissão. Maiores informações em "O que significam os números (20W/40, 50, etc.) que aparecem nas embalagens de óleo?".
API - American Petroleum Institute
Grupo que elaborou, em conjunto com a ASTM (American Society for Testing and Materials), especificações que definem níveis de desempenho que os óleos lubrificantes devem atender. Essas especificações funcionam como um guia para a escolha por parte do consumidor. Para carros de passeio, por exemplo, temos os níveis API SL, SJ, SH, SG, etc.. O "S" desta sigla significa Service Station, e a outra letra define o desempenho. O primeiro nível foi o API SA, obsoleto há muito tempo, consistindo em um óleo mineral puro, sem qualquer aditivação. Com a evolução dos motores, os óleos sofreram modificações, através da adição de aditivos, para atender às exigências dos fabricantes dos motores no que se refere à proteção contra desgaste e corrosão, redução de emissões e da formação de depósitos, etc.. Atualmente, o nível API SL é o mais avançado. No caso de motores diesel, a classificação é API CI-4, CH-4, CG-4, CF, etc. O "C" significa Commercial. A API classifica ainda óleos para motores dois tempos e óleos para transmissão e engrenagens.
ACEA - Association des Constructeurs Européens de l´Automobile (antiga CCMC)
Classificação européia associa alguns testes da classificação API, ensaios de motores europeus (Volkswagen, Peugeot, Mercedes Benz, etc.) e ensaios de laboratório.
JASO - Japanese Automobile Standards Organization
Define especificação para a classificação de lubrificantes para motores a dois tempos (FA, FB e FC, em ordem crescente de desempenho).
NMMA - National Marine Manufacturers Association
Substituiu o antigo BIA (Boating Industry Association), classificando os óleos lubrificantes que satisfazem suas exigências com a sigla TC-W (Two Cycle Water), aplicável somente a motores de popa a dois tempos. Atualmente encontramos óleos nível TC-W3, pois os níveis anteriores estão em desuso.
20. O que significam os números (20W/40, 50, etc.) que aparecem nas embalagens de óleo?
R: Estes números que aparecem nas embalagens dos óleos lubrificantes automotivos (30, 40, 20W/40, etc.) correspondem à classificação da SAE (Society of Automotive Engineers), que se baseia na viscosidade dos óleos a 100oC, apresentando duas escalas: uma de baixa temperatura (de 0W até 25W) e outra de alta temperatura (de 20 a 60). A letra "W" significa "Winter" (inverno, em inglês) e ela faz parte do primeiro número, como complemento para identificação. Quanto maior o número, maior a viscosidade, para o óleo suportar maiores temperaturas. Graus menores suportam baixas temperaturas sem se solidificar ou prejudicar a bombeabilidade.
Um óleo do tipo monograu (como o Lubrax MG-1) só pode ser classificado em um tipo escala (o MG-1 apresenta os graus 20W, 30, 40 ou 50). Já um óleo com um índice de viscosidade maior pode ser enquadrado nas duas faixas de temperatura, por apresentar menor variação de viscosidade em virtude da alteração da temperatura. Desta forma, um óleo multigrau SAE 20W/40 se comporta a baixa temperatura como um óleo 20W reduzindo o desgaste na partida do motor ainda frio e em alta temperatura se comporta como um óleo SAE 40, tendo uma ampla faixa de utilização. O Lubrax MG-4, o Lubrax SL e o Lubrax Sintético são alguns exemplos de óleos multigrau de nossa linha de lubrificantes automotivos.
Uma outra especificação muito importante é o nível API (American Petroleum Institute)
Quando for usar um óleo em seu carro, consulte o manual e fique atento a estas especificações. Eis alguns exemplos:
Lubrax MG-4 SAE 20W/40 - API SF
Lubrax SL SAE 20W/50 - API SL/CF - ACEA A3
Lubrax TECNO SAE 20W/50 - API SL/CF - ACEA A3
Lubrax SJ SAE 20W/50 - API SJ
Lubrax Sintético SAE 5W/40 - API SJ/CF, ACEA A3/B3, MB 229.1, VW 502.00/505.00
21. A especificação de fluido para freio SAE J 1703 é a mesma que DOT-3?
R: Não. Ambas atendem a normas americanas e são para freios a tambor e a disco, no entanto, uma foi definida pela entidade SAE e outra pelo Departamento de Transporte da FMVSS.
Na prática elas se equivalem, isto é, onde se recomenda uma pode-se usar a outra e vice-versa.
22. Em relação a óleos para caixas de câmbio de automóveis, qual a diferença entre as especificações API GL-4 e GL-5? Existe algum problema em se usar o GL-5 ao invés do GL-4?
R: A especificação API GL-4 designa um serviço de engrenagens hipóides de carros de passageiros e outros equipamentos automotivos, operando sob condições de alta velocidade e baixo torque ou vice-versa. O produto da BR para esta aplicação é o LUBRAX TRM-4.
Já a especificação API GL-5 é designada também para engrenagens hipóides, operando sob condições de alta velocidade e cargas instantâneas (choque), situação encontrada em caixas de mudanças de caminhões e em eixos traseiros (diferenciais). Os produtos BR para esta aplicação são o LUBRAX GL-5 e o LUBRAX TRM-5.
A utilização de um óleo API GL-5 na transmissão ao invés do GL-4 irá gerar problemas de engate e "arranhamento" durante a troca de marchas, comprometendo a vida útil da caixa de mudanças. Este problema é decorrente do maior teor de aditivos dos óleos API GL-5 em relação aos API GL-4, que acabam interferindo negativamente no funcionamento do mecanismo de sincronização das marchas.
23. Qual a diferença entre o Lubrax TRM-5 e o Lubrax GL-5?
R: Os dois produtos são usados para lubrificação de engrenagens hipóides nas caixas de mudança e diferenciais automotivos, atendendo à especificação API GL-5. Em veículos Volkswagen e Mercedes Benz, recomendamos o uso do Lubrax TRM-5, que é formalmente aprovado nestes fabricantes.
24. Posso colocar graxa de sabão de cálcio em cubos de rodas?
R: Não, porque esta graxa só pode trabalhar em temperaturas de até 70°C e nos cubos de rodas a temperatura passa de 100°C. A graxa se tornaria líquida e o equipamento sofreria sérios danos.
25. Posso utilizar o óleo para motos GP Lubrax em automóveis?
R: Sim, desde que o fabricante recomende óleo nível de desempenho API SF ou SG no manual do veículo, pois estes níveis são atendidos pelo GP Lubrax.
26. Posso usar o Lubrax SJ na minha moto 4 tempos?
R: Não. Os níveis de aditivação indicados para motos 4 tempos são geralmente característicos de óleos com desempenho API SF ou SG. Óleos API SH, SJ e SL possuem um nível de aditivação que pode comprometer o funcionamento do sistema de embreagem da moto, que também é lubrificado pelo óleo do motor.
27. Posso usar óleo para motores diesel, como MD-400, Extra Turbo e Top Turbo, em motores a gasolina ou álcool?
R: Para veículos que requeiram óleo de nível API SJ ou inferior, o Lubrax Extra Turbo pode ser usado, pois atende simultaneamente aos níveis API CG-4 / SJ, sendo um óleo ideal para uso em frota mista (diesel e gasolina). Os outros produtos da linha diesel não têm qualificação para uso em motores a gasolina.
28. Óleos tipo PAO (polialfaolefinas) são biodegradáveis?
R: A biodegradabilidade das polialfaolefinas (PAO) é similar a dos óleos básicos minerais. A biodegradabilidade é definida como a velocidade na qual uma substância é reduzida a CO2 e água por bio-atividade, sendo o tempo medido em dias. Quando a substância biodegrada 60% em 28 dias, é considerada de biodegradabilidade lenta. Se o percentual é maior que 60% no mesmo período, é considerada rapidamente biodegradável. No caso do PAO, os graus de menor viscosidade apresentam melhor biodegradabilidade que os de maior viscosidade, sendo o PAO 2 considerado de biodegradabilidade rápida e os demais graus de baixa.
29. Quais são as causas da borra em motores?
R: Os problemas de presença de borra em motores são decorrentes principalmente dos seguintes fatores:
a) Uso do óleo lubrificante incorreto no motor - Geralmente quando se utiliza um lubrificante com nível de desempenho inferior ao recomendado pelo fabricante do veículo. Mesmo reduzindo o período de troca, pode haver problemas de formação de borra devido ao envelhecimento (oxidação) precoce do lubrificante;
b) Uso de aditivação extra - Não é recomendado o uso de aditivação suplementar de desempenho em óleos lubrificantes. Os óleos lubrificantes de qualidade (boa procedência) já possuem, de forma balanceada, todos os aditivos para que seja cumprido o nível de desempenho ao qual foi desenvolvido. Não há testes padronizados que avaliem o desempenho de mistura de óleos com aditivos extras. Pode haver incompatibilidade entre o óleo lubrificante e a aditivação suplementar e a borra é uma conseqüência deste problema;
c) Combustíveis adulterados - O uso de gasolina adulterada pode gerar borra no cárter. O óleo lubrificante é contaminado por subprodutos da queima do combustível durante sua vida útil. Essa contaminação ocorre e faz parte da operação do motor. Mas se o combustível for adulterado estes subprodutos serão de natureza diferente e resíduos com aspecto de resina poderão se formar no motor, aumentando a probabilidade da formação de borra, entupindo passagens de óleo e prejudicando a lubrificação e refrigeração interna do motor;
d) Extensão do período de troca - Mesmo utilizando o óleo correto e combustível de qualidade assegurada, períodos de troca além do recomendado podem levar à formação de borra, devido ao excesso de contaminação e de oxidação do lubrificante. Nos manuais dos veículos há a informação dos quilômetros recomendados para cada intervalo de troca. É importante diferenciar o tipo de serviço do veículo. Para carros de passeio, valores como 10.000, 15.000 e 20.000Km geralmente fazem referência a serviço leve (uso rodoviário). Mas na maioria dos casos o serviço é severo (uso urbano do tipo anda e pára, distâncias curtas) e o período adotado para a troca deve ser a metade (5.000, 7.500 ou 10.000Km, respectivamente). Essa informação não está clara em todos os manuais e se não for observada com atenção, problemas de borra podem ocorrer
FONTE DE PESQUISA: Portal BR (Petrobras)

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