Inovar sem perder a linhagem. Este é o objetivo da Citroën com o DS3, modelo que remete ao luxo e requinte que marcaram o antigo DS. Mas, diferentemente do Volkswagen New Beetle, de 1999, e do Mini Cooper, em 2000 – pioneiros na reedição de modelos de sucesso – , a estratégia da marca francesa não se inspira no desenho de um modelo do passado. O resgate do nome DS serve como forma de transmitir ao consumidor sofisticação e elegância. O DS3 é um compacto com cara e porte de esportivo. Inicialmente cotado para chegar ao Brasil em 2010, o modelo desembarca por aqui, com atraso, apenas no primeiro trimestre de 2012. Vendido na Europa há um ano por 14.790 euros – cerca de R$ 33,5 mil –, o DS3 chega para brigar também com o Fiat 500 e Audi A1, por não menos que R$ 80 mil.
No passado, a linha DS ficou marcada como ícone da indústria automobilística no quesito inovação e beleza. Produzido entre os anos de 1955 e 1965, o DS foi considerado um dos mais belos modelos de seu tempo. Esta linha também foi pioneira no uso da suspensão hidráulica, com correção de altura e freios a disco dianteiros.
Como não poderia deixar de ser, o DS3 atual se destaca por conta do design, que inova ao trazer uma espécie de teto flutuante, um efeito criado pelos vidros laterais traseiros que, por serem arredondados e fixados sobre a coluna central, criam a impressão de que a mesma não existe. Esta coluna se assemelha a uma barbatana de tubarão, o que garante maior estilo à lateral do carro. Além de ter um teto diferente, o modelo ainda chama atenção por suas 38 combinações de cores na carroceria, 12 desenhos diferentes de rodas e três níveis de equipamento – Chic, So Chic e Sport Chic.
Sob o capô, o DS3 pode ser equipado com duas motorizações. O motor 1.4 VTi 16V de 120 cv e o 1.6 turbo THP com potência de 156 cv. A unidade testada contava com este último bloco, que sem dúvida é um dos grandes destaques do modelo. Aliado a uma caixa manual de seis marchas, o motor 1.6 THP já equipa no Brasil o crossover Peugeot 3008 e também é utilizado pelo Mini Cooper S – o propulsor foi desenvolvido em conjunto pela PSA Peugeot Citroën e a BMW. Com o propulsor 1.6 THP, o DS3 cumpre o zero a 100 km/h em 7,3 segundos e atinge a máxima de 214 km/h, segundo dados da montadora.
O Citroën DS3 é um compacto de 3,95 metros de comprimento, 1,71 m de largura e 1,46 m de altura e entre-eixos de 2,46 m. Além disso seu porta-malas é de 285 litros, número limitado, mas condizente com o segmento.
Para a segurança do condutor e passageiros, o DS3 conta com controle de tração e de estabilidade e seis airbags. O revestimento interno em couro – item de série – ajuda na sensação de luxo e conforto. O sistema de iluminação é outro grande atrativo. Além das luzes de neblina, ele ainda conta com um friso vertical de leds diurnos no para-choque dianteiro. As rodas de liga leve de 17 polegadas, pretas em formato côncavo, dão sensação de força ao DS3.
Primeiras Impressões
Pequeno e arisco por Luis Piedra Cuerva – AutoAnuario / Uruguai
O renascimento da linha não podia ser menos espetacular. Na verdade, O DS3 tem um design cativante, que anuncia uma boa dose de esportividade ao primeiro olhar. E esse sentimento é confirmado, graças ao bom desempenho.
Ao ligar o motor, ouve-se apenas um sopro suave e agradável, à altura do escapamento duplo. Sem pisar demais no acelerador, o motor responde rapidamente, com seus 24 kgmf de torque, e se encaixa bem ao trânsito urbano, devido a seu tamanho. A direção é muito boa, com respostas precisas, ABS e freios a disco nas quatro rodas, que agem de maneira impecável, quando necessário.
Embora se trate de um compacto, sua outra face aparece quando se pisa um pouco mais no acelerador. Não é necessário fazer qualquer esforço para se obter resposta. Isto porque o motor de quatro cilindros e 1.6 litro tem o apoio de um turbo compressor para liberar esse poder, sem perder de vista o fato de que se está em um compacto, que pesa 1.100 kg. As respostas obtidas são fantásticas, e ele alcança altas velocidades muito rapidamente, mesmo sem o motorista perceber.
Bem firme no solo, é forte e suave em alta velocidade, com a vigilância de vários sensores eletrônicos de estabilidade e frenagem. Durante o trabalho convencional, é possível notar os benefícios da caixa de seis marchas, pois coloca o motor em regime de 2.000 e 2.500 rotações, ideal para trajetos longos entre 110 e 120 km/h.
Em resumo, a Citroën novamente utiliza a vanguarda para produtos inovadores. Neste caso, utilizando a vasta experiência e sucesso no automobilismo através de seus carros de rally, o que temos é um compacto "nervoso", com um belo design, muito confortável e muito bem equipado em todos os aspectos. Na verdade, é com este modelo que a marca está começando a conquistar as primeiras vitórias no campeonato mundial de rally deste ano.
As opiniões expressas nesta matéria são de responsabilidade de seu autor e não refletem, necessariamente, a opinião do site WebMotors
No passado, a linha DS ficou marcada como ícone da indústria automobilística no quesito inovação e beleza. Produzido entre os anos de 1955 e 1965, o DS foi considerado um dos mais belos modelos de seu tempo. Esta linha também foi pioneira no uso da suspensão hidráulica, com correção de altura e freios a disco dianteiros.
Como não poderia deixar de ser, o DS3 atual se destaca por conta do design, que inova ao trazer uma espécie de teto flutuante, um efeito criado pelos vidros laterais traseiros que, por serem arredondados e fixados sobre a coluna central, criam a impressão de que a mesma não existe. Esta coluna se assemelha a uma barbatana de tubarão, o que garante maior estilo à lateral do carro. Além de ter um teto diferente, o modelo ainda chama atenção por suas 38 combinações de cores na carroceria, 12 desenhos diferentes de rodas e três níveis de equipamento – Chic, So Chic e Sport Chic.
Sob o capô, o DS3 pode ser equipado com duas motorizações. O motor 1.4 VTi 16V de 120 cv e o 1.6 turbo THP com potência de 156 cv. A unidade testada contava com este último bloco, que sem dúvida é um dos grandes destaques do modelo. Aliado a uma caixa manual de seis marchas, o motor 1.6 THP já equipa no Brasil o crossover Peugeot 3008 e também é utilizado pelo Mini Cooper S – o propulsor foi desenvolvido em conjunto pela PSA Peugeot Citroën e a BMW. Com o propulsor 1.6 THP, o DS3 cumpre o zero a 100 km/h em 7,3 segundos e atinge a máxima de 214 km/h, segundo dados da montadora.
O Citroën DS3 é um compacto de 3,95 metros de comprimento, 1,71 m de largura e 1,46 m de altura e entre-eixos de 2,46 m. Além disso seu porta-malas é de 285 litros, número limitado, mas condizente com o segmento.
Para a segurança do condutor e passageiros, o DS3 conta com controle de tração e de estabilidade e seis airbags. O revestimento interno em couro – item de série – ajuda na sensação de luxo e conforto. O sistema de iluminação é outro grande atrativo. Além das luzes de neblina, ele ainda conta com um friso vertical de leds diurnos no para-choque dianteiro. As rodas de liga leve de 17 polegadas, pretas em formato côncavo, dão sensação de força ao DS3.
Primeiras Impressões
Pequeno e arisco por Luis Piedra Cuerva – AutoAnuario / Uruguai
O renascimento da linha não podia ser menos espetacular. Na verdade, O DS3 tem um design cativante, que anuncia uma boa dose de esportividade ao primeiro olhar. E esse sentimento é confirmado, graças ao bom desempenho.
Ao ligar o motor, ouve-se apenas um sopro suave e agradável, à altura do escapamento duplo. Sem pisar demais no acelerador, o motor responde rapidamente, com seus 24 kgmf de torque, e se encaixa bem ao trânsito urbano, devido a seu tamanho. A direção é muito boa, com respostas precisas, ABS e freios a disco nas quatro rodas, que agem de maneira impecável, quando necessário.
Embora se trate de um compacto, sua outra face aparece quando se pisa um pouco mais no acelerador. Não é necessário fazer qualquer esforço para se obter resposta. Isto porque o motor de quatro cilindros e 1.6 litro tem o apoio de um turbo compressor para liberar esse poder, sem perder de vista o fato de que se está em um compacto, que pesa 1.100 kg. As respostas obtidas são fantásticas, e ele alcança altas velocidades muito rapidamente, mesmo sem o motorista perceber.
Bem firme no solo, é forte e suave em alta velocidade, com a vigilância de vários sensores eletrônicos de estabilidade e frenagem. Durante o trabalho convencional, é possível notar os benefícios da caixa de seis marchas, pois coloca o motor em regime de 2.000 e 2.500 rotações, ideal para trajetos longos entre 110 e 120 km/h.
Em resumo, a Citroën novamente utiliza a vanguarda para produtos inovadores. Neste caso, utilizando a vasta experiência e sucesso no automobilismo através de seus carros de rally, o que temos é um compacto "nervoso", com um belo design, muito confortável e muito bem equipado em todos os aspectos. Na verdade, é com este modelo que a marca está começando a conquistar as primeiras vitórias no campeonato mundial de rally deste ano.
As opiniões expressas nesta matéria são de responsabilidade de seu autor e não refletem, necessariamente, a opinião do site WebMotors
- Texto: Rafael Carnevale / Auto Press
- Foto: Divulgação
- Fonte: webmotors.com.br
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