sábado, 2 de abril de 2011

Carro.Dossiê sedãs 2011: escolha o seu

Segmento se destacará pelas estreias de Chevrolet Cruze, Renault Fluence e o novo Honda Civic
Toyota Corolla
A briga mais bonita do segmento é entre Corolla e Civic. O Honda chegou arrasando o rival, tomou a liderança, mas perdeu para o Toyota nos dois últimos anos, sendo que em 2010 a surra foi grande. Mas parece que o sucesso subiu à cabeça do Corolla: o modelo chegou à linha 2012 com discretas mudanças, que talvez sejam frágeis diante da ofensiva dos rivais.
Tivemos quase todo tipo de lançamento no ano passado: picapes médias e compactas, crossovers, SUVs, minivans, compactos, hatches e esportivos. Mas procure lembrar qual a grande novidade entre os sedãs médios de 2010. Difícil, não? Vamos lá: o Corolla ganhou motor 2.0, o Civic incrementou sua linha com a versão LXL, o tímido Linea trocou de motor e o ainda mais tímido Tiida apareceu na versão sedã. Felizmente, esse marasmo não se repetirá em 2011, ano que será lembrado tanto pela chegada de novas gerações, quanto pela estreia de novos jogadores.
Renault Fluence
Foi a primeira das grandes novidades a surgir, mas só agora chega às concessionárias. Ao seu lado estão a extensa lista de equipamentos associada a um preço decente, o espaço interno e o bom desempenho. Contra, está a má reputação do Mégane, seu antecessor, e falta de status, uma das armas dos rivais. Até agora, o Fluence é a maior (e melhor) surpresa do segmento.
Hyundai Elantra
A Hyundai não confirma, mas é praticamente certo que o Elantra voltará ao mercado brasileiro, depois de sua rápida e discreta passagem por aqui no início da década passada, na sua 3ª geração. Questionados sobre a comercialização do sedã por aqui, executivos da montadora sul-coreana ficam mudos, dando a entender que guardam um grande segredo. Com visual arrasador, boa lista de equipamentos e com preço (provavelmente) competitivo, será uma grande dor de cabeça para Civic e Corolla
JAC J5
“Porte de Civic e Corolla, mas com preço de Kia Cerato”, é como Sérgio Habib, presidente da JAC no Brasil, define o J5, sedã que chega até o final do ano, por preço estimado em R$ 54.900. Seu motor será um 1.5 litro de 125 cv a gasolina, enquanto o porta-malas carregará até 460 litros. O visual é o mais agradável da linha, mas, ao contrário do J3, o J5 brigará com gente grande.
Volkswagen Jetta
Um dos mais controversos da turma, o Jetta adota na versão Comfortline o cansado motor 2.0 aspirado, de 116/120 cv, mas se empolga na Highline com o sofisticado 2.0 TFSI, de 200 cv, associado a um câmbio de dupla embreagem e seis marchas. Há quem reclame, também, do visual mais contido nessa geração, deixando de lado a esportividade do modelo anterior.
Honda Civic
Amargando o segundo lugar na categoria depois do auge vivido em 2007 e 2008, o lançamento da Honda é, ao lado do Chevrolet Cruze, a maior promessa de 2011. O resultado mostrado no Salão de Detroit, no entanto, não tem sido unânime, já que a nona geração do Civic teria perdido a personalidade, se tornando um sedã comum. Pecado, mesmo, será o Civic perder a dirigibilidade ímpar, seu ponto forte na geração atual. 
Chevrolet Cruze
O Cruze desembarcará por aqui, estima-se, até agosto, pouco depois do Civic, que deve estrear em julho. Há, entre a mídia especializada, o consenso de que o Cruze será a grande virada da Chevrolet, que hoje se arrasta com uma linha de produtos, em sua maioria, defasados. Pelo que vimos durante a apresentação da versão hatch durante o Salão de Genebra, o Cruze tem predicados para colocar a GM novamente entre as primeiras posições do ranking. Seu interior é bem acabado e com soluções criativas, seu desenho é bonito e sob o capô há os motores da família Ecotec, que aposentam, finalmente, os atuais propulsores.
Peugeot 408
Vamos direto ao ponto: o 408 é uma evidente evolução ao 307 Sedan, mas ainda assim não será páreo para os rivais. Espaçoso, confortável e potente, o novo Peugeot tropeça na confusa escalada de preços – há um abismo de R$ 10.000 entre a versão básica e a intermediária –, na insistência em não trocar o sofrível câmbio automático de quatro marchas e no fato de que a versão topo de linha, Griffe (R$ 79.900), logo se tornará desinteressante, após a chegada, no final do ano, da versão com motor 1.6 turbo e transmissão sequencial de seis velocidades.

Fonte:carroig.com.br

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