sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Como funciona a potência do motor

Introdução




É provável que você já tenha ouvido falar em potência do motor. Praticamente todos os anúncios de carros a mencionam. Quem fala de automóvel sempre toca nesse ponto e até a maioria dos cortadores de grama têm adesivos enormes informando a potência do motor.
Mas, o que é potência e o que ela significa em termos de desempenho? Neste artigo iremos saber o que é potência exatamente e como você pode aplicá-la no seu dia-a-dia.
No sistema métrico, a potência é expressa em cavalos-vapor (cv). Um cavalo-vapor equivale a 0,98629 hp - sigla de horsepower, unidade de potência do sistema inglês. O termo horsepower foi criado pelo engenheiro escocês James Watt. Ele viveu de 1736 a 1819 e se tornou mais conhecido pelas melhorias que introduziu nas máquinas a vapor. Podemos nos lembrar dele sempre que mencionarmos as lâmpadas de 60 watts.
O fato é que Watt trabalhava com seus cavalos içando carvão de uma mina e queria transmitir a idéia da potência disponível de um desses animais. Terminou descobrindo que os cavalos da mina eram capazes de executar, em média, 22.000 pés-libra (3.044 quilogramas.metro, ou kg.m) de trabalho em um minuto. Ele deu então um acréscimo de 50% nesse número e determinou que um cavalo-vapor é equivalente a 33.000 pés-libra de trabalho (4.566 kg.m) em um minuto. Esta é a unidade arbitrária de medida que permaneceu válida durante séculos e que hoje consta do seu carro, cortador de grama, motosserra e em alguns casos, até mesmo de seu aspirador de pó.



O que potência significa, segundo Watt, é: um cavalo pode executar 4.566 kg.m de trabalho a cada minuto. Imagine então um cavalo içando o carvão de uma mina, como mostrado acima. Um cavalo que exerça um cavalo-vapor pode içar 152,2 kg de carvão a 30 m em 1 minuto, ou 456,6 kg a 10 m nesse mesmo minuto. Pode-se combinar à vontade o peso levantado e a altura para levantá-lo. Desde que o produto resulte em 4.566 kg.m em 1 minuto, temos um hp.
Pode lhe ocorrer de não querer carregar o balde com 4.566 kg de carvão e mandar o cavalo andar 1 metro em 1 minuto, porque o cavalo não aguentaria peso tão grande. Ou ainda pensar que o cavalo não poderia andar 10.000 m em 1 minuto carregando pouco mais de 0,5 kg, uma vez que isso seria equivalente a percorrer 600 km em uma hora e os cavalos não são capazes disso. Entretanto, basta consultar Como funciona o sistema de roldana, para perceber que as polias combinadas são capazes de conciliar facilmente peso percebido por distância por meio de um arranjo de polias. Poderíamos criar assim um sistema de polias combinadas que proporcionasse um peso confortável para o cavalo a uma velocidade confortável, não importa qual o peso real do balde.
Os hp também podem ser convertidos em outras unidades. Por exemplo:
  • Um hp é equivalente a 746 watts. De modo que se um cavalo pudesse andar em uma esteira sem fim desenvolvendo 1 hp, seria possível acionar um gerador produzindo continuamente 746 watts. .
Nesse artigo, você aprenderá tudo sobre potência e o que ela significa em relação às máquinas.
Como se mede a potência
Se desejarmos saber quantos cv (ou hp) tem um motor, colocamos o motor num dinamômetro. Um dinamômetro impõe uma carga ao motor e mede a quantidade de potência que o motor pode produzir contra essa carga. Essa carga nada mais é do que um freio, que pode ser hidráulico ou elétrico.
Os passos a seguir dão uma idéia de como funciona um dinamômetro. Imagine o que aconteceria se ligássemos o motor do carro, colocássemos o câmbio em ponto-morto e acelerássemos tudo. O motor alcançaria uma rotação tão rápida que poderia vir a se despedaçar. Como isto deve ser evitado, além de não servir para nada, podemos, no dinamômetro, aplicar uma carga ao motor com o acelerador todo aberto e medir que carga ele pode vencer em diferentes rotações. Podemos ligar o motor, acelerá-lo ao máximo e, com o dinamômetro, manter a carga no motor, digamos, a 7.000 rpm. Nesse ponto podemos registrar a carga máxima com a qual o motor pode funcionar nessa rotação. A partir daí podemos aplicar mais carga, diminuir a rotação do motor para 6.500rpm e tomar nota da carga. A seguir poderíamos aplicar a carga adicional necessária para que a rotação fosse reduzida para 6.000 rpm e assim sucessivamente. Seria também possível fazer o mesmo começando com 500 ou 1.000rpm e funcionar no sentido inverso, aumentando a rotação. O que os dinamômetros realmente medem é o torque (em newtons.metro, Nm) e para converter torque em cavalo-vapor basta multiplicarmos em Nm por rpm e dividirmos por 7.025,9.

Torque
Imagine uma chave inglesa com 0,5m de cabo e a aplicação de uma força de 2 newtons nesse cabo. Estamos apenas aplicando um torque, ou uma força de rotação de 1 newton.metro (ou seja, o momento de uma força de 1 newton a 1 metro de sua linha de ação) ao parafuso. Poderíamos conseguir o mesmo 1 Nm de torque se aplicássemos 10 N a um cabo de 0,1 m, ou 0,1 N a um cabo de 10 m. Da mesma forma, conectando-se uma árvore a um motor, o motor pode aplicar um torque à árvore. O dinamômetro serve para medir esse torque. Pode-se facilmente converter torque em cavalo-vapor, basta multiplicar o torque por rpm e dividir por 7.025,9.

Ainda se lê bastante nas revistas e nos sites da Internet o torque em metro.quilograma-força (m.kgf), em que 1m.kgf corresponde a 9,81 Nm. Se você tiver torque em m.kgf e quiser convertê-lo em cv, multiplique-o por rpm e divida-o por 716,2.
Como se faz um gráfico de potência
Se você plotar potência desenvolvida versus as rotações do motor, consegue a curva da potência do motor. A curva de potência (cv) típica para um motor de alto desempenho pode ter a aparência aqui mostrada:



O que um gráfico como esse salienta é que qualquer motor tem uma potência de pico, ou seja, uma rotação em que a potência produzida pelo motor é a maior possível. O motor tem também um torque de pico a uma rpm específica. Muitas vezes vemos em uma revista ou brochura a expressão: "320 cv a 6500 rpm, 393 Nm de torque a 5000 rpm" (dados do Shelby Series 1 1999). Muitas pessoas dizem que um certo motor tem "muito torque em baixa", querendo significar que o torque máximo ocorre a uma rotação razoavelmente baixa, 2 mil a 3 mil rpm.
Também podemos ver com a curva de potência em que ponto ela é máxima. Quando se tenta obter a maior aceleração possível, procura-se deixar o motor próximo desse ponto, mostrado na curva. Essa é a razão pela qual muitas vezes se reduz marcha para retomar velocidade: reduzindo aumentamos a rotação do motor, que fica mais perto do ponto de maior potência. Quando se quer "pular" com o carro na abertura de um sinal de trânsito, o que se faz normalmente é aumentar a rotação do motor até o pico de potência, e depois soltar a embreagem, de maneira a descarregar a potência máxima nos pneus.
Potência dos carros de alto desempenho
Um carro é tido como de 'alto desempenho' se tem bastante potência em relação ao seu peso. Isso faz sentido, pois quanto mais pesado, mais potência será necessária para acelerar o automóvel. Para uma dada quantidade de potência deseja-se minimizar o peso para maximizar a aceleração.
A tabela seguinte mostra a potência do motor e os pesos para diversos carros de alto desempenho (e para um de baixo desempenho, para fins comparativos). O gráfico mostra a potência máxima, o peso do carro, a relação peso-potência (kg dividido por cv), quantos segundos o carro precisa para acelerar de zero a 96 km/h e o preço.


Potência
(cv)
Peso
(kg)
Peso-potência
(kg/cv)
0-96 km/h(segundos)
Preço
(US$)
Dodge Viper
450
1.507
3,35
4,1
66.000
Ferrari 355 F1
375
1.350
3,60
4,6
134.000
Shelby Series 1
320
1.203
3,76
4,4
108.000
Lotus Esprit V8
350
1.382
3,95
4,4
83.000
Chevrolet Corvette
345
1.473
4,27
4,8
42.000
Porsche Carrera
300
1.316
4,38
5,0
70.000
Mitsubishi 3000GT twin-turbo
320
1.698
5,30
5,8
45.000
Ford Escort
110
1.120
10,18
10,9
12.000
Pode-se notar uma correlação definida entre a relação potência-peso e o tempo 0 a 96 km/h. Na maioria dos casos, uma relação baixa indica um carro mais rápido. Não deixa de ser interessante notar que não existe correlação tão acentuada entre a velocidade e o preço. O Viper realmente aparece com um valor bem razoável nesta tabela!
Para termos um carro rápido, precisamos ter uma boa razão entre o peso e a potência. O desejável é contar com muita potência correspondendo a um peso mínimo. De modo que a primeira providência é fazer uma limpeza no porta-malas.
Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br/forca-potencia-torque-energia.htm

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Bimota DB9 Brivido

 A Bimota DB9 Brivido foi apresentada na feira de Milão e é um novo modelo da marca italiana de supermotos que mescla elementos de uma naked com desempenho de uma superesportiva.

O motor é um Ducati bicilíndrico em “L” de 1198 cc que rende 162 cv de potência máxima a 9.500 rpm e torque máximo de 128 Nm a 8.000 rpm. O peso total da moto é de 177 KG (seco), o que assegura uma excelente performance, sem deixar de lado uma boa autonomia, pois o tanque de combustível tem capacidade para 18 litros.

Como já é característico da Bimota, as partes de carenagem são construídas em fibra de carbono e alguns de seus itens são de fabricantes de 1ª linha mundial, como garfo RaC43 da Marzocchi RaC43, amortecedor traseiro Extreme Tech e pinças de freio Brembo Oro.
Fonte:Sobremotos.com.br

Yamaha FACTOR YBR 125 BLACK EDITION 2012: MUITO ALÉM DO PRETO BÁSICO – SERÃO PRODUZIDAS 3.000 UNIDADES DA SÉRIE EXCLUSIVA

 Em comemoração ao primeiro milhão de unidades fabricadas da linha YBR 125 desde o seu lançamento, em 2000, a Yamaha apresenta uma nova versão de sua campeã de vendas, a Factor YBR 125 Black Edition, em edição limitada de 3.000 unidades. A novidade foi uma das atrações do estande da marca dos três diapasões durante a 11ª edição do Salão Duas Rodas, que aconteceu, entre 4 e 9 de Outubro, no Pavilhão de Exposições do Anhembi (SP). Vale destacar também que por três anos consecutivos – 2009, 2010 e 2011 -, a Factor YBR 125 foi eleita como o “Melhor Negócio”, na categoria Street, em pesquisa realizada pela revista Motociclismo Magazine.
Esteticamente, a Factor YBR 125 Black Edition apresenta alguns elementos exclusivos, como as aletas laterais do tanque, para-lama dianteiro, tampas laterais, detalhes do motor, suporte da pedaleira traseira e escapamento todos pintados em preto fosco (Matt Black, cor já utilizada na superesportiva YZF-R1 e também na Fazer 250 Limited Edition). A nova versão adotou ainda fitas reflexivas em vermelho nas rodas de liga leve e piscas dianteiros e traseiros com lentes cristal. Os novos grafismos também seguem em vermelho nas laterais da moto, conferindo a 125 Black Edition um design único, agressivo e inconfundível.
Na parte mecânica, a Factor Black Edition reúne a praticidade da partida elétrica e a segurança do freio a disco de 255 mm de diâmetro, com pinça de pistão único, itens de conforto e segurança que já estão presentes na versão ED. O best-seller da Yamaha está equipado com o consagrado motor monocilíndrico, quatro tempos, com comando simples no cabeçote (OHC) de 125cc capaz de gerar 10,2 cv de potência máxima a 7800 rpm. O torque é de 1,13 kgf.m a 6000 rpm.
Com baixo índice de manutenção, este propulsor confere à Factor YBR 125 Black Edition força necessária para que a moto encare as tarefas do dia a dia sem abrir mão da economia. Isso graças ao carburador eletrônico de última geração (Mikuni BS 25), que atua em conjunto com o sensor de posição do acelerador (TPS).
Montada sobre um chassi tipo Diamante – no qual o motor é integrado a estrutura, que e contribui para melhor distribuição do peso –, a Factor YBR 125 Black Edition tem o porte de uma foi moto de maior cilindrada. A ciclística bem acertada torna as mudanças de direção instantâneas, oferecendo assim uma fácil condução.
Para garantir o máximo de conforto, mesmo em superfícies irregulares, esta edição especial também conta com suspensão dianteira telescópica de 120 mm de curso, enquanto a traseira é do tipo braço oscilante (105 mm de curso) assistido por sistema bichoque, que oferece cinco regulagens da carga da mola.
Para ajudar neste trabalho de absorção de impactos, a Factor YBR 125 Black Edition traz outra novidade. A moto da Yamaha está calçada com os novos pneus Metzeler ME Street, nas medidas 2,75 – 18 42P (D) e 90/90 – 18 57P (T), desenvolvido especialmente para a Factor YBR 125 Black Edition.
O novo pneu da Metzeler, além de reforçar o visual exclusivo da YBR Factor Black Edition, conta com sulcos projetados para garantir maior eficiência, alto rendimento quilométrico e desempenho excepcional na chuva. Os sulcos centrais do pneu dianteiro proporcionam ótima drenagem de água, controle e precisão. O pneu traseiro utiliza apenas dois elementos, os dois sulcos patenteados vão de um lado ao outro do perfil, reduzindo a movimentação da banda de rodagem, aprimorando a estabilidade e a progressividade nas curvas. Essa tecnologia aplicada melhorou em 50% o rendimento quilométrico em relação à geração anterior, o ME 22, que já equipava a Factor YBR 125 desde seu lançamento.
Com diversas novidades visuais e um conjunto mecânico que faz sucesso desde o seu lançamento, a Yamaha Factor YBR 125 Black Edition chegou ao mercado para ser uma opção que alia a economia e versatilidade das motos de pequeno porte com o design e tecnologia dos modelos de alta cilindrada. A Factor YBR 125 Black Edition 2012 tem preço público sugerido, posto Manaus (AM), de R$ 6.851,00, mesmo valor da Factor YBR 125 ED 2011.
Especificações técnicas: Factor YBR125 Black Edition
Motor
Tipo refrigeração a ar, 4 tempos, OHC, 1 cilindro, carburador BS 25
Mikuni
Cilindrada 124cc
Diâmetro x curso 54 x 54 mm
Taxa de compressão 10:1
Potência máxima 10,2 cv a 7.800 rpm
Torque máximo 1,13 kgf.m a 6.000 rpm
Sistema de lubrificação Cárter úmido
Sistema de combustível Carburador eletrônico BS 25 Mikuni
Tipo de embreagem multidisco banhado a óleo
Sistema de ignição Elétrica
Sistema de transmissão Engrenagem constante, 5 velocidades
Transmissão final Corrente
Chassis
Quadro: Tipo Diamante
Suspensão dianteira: Garfo telescópico,
Curso da roda dianteira: 120 mm
Suspensão traseira: Braço oscilante, 2 amortecedores, mola helicoidal,
5 regulagens de carga
Curso da roda traseira: 105 mm
Freio dianteiro disco: 245 mm de diâmetro
Freio traseiro: Tambor de 130 mm de diâmetro
Pneu dianteiro: 2,75 – 18 42P – Metzeler ME Street
Pneu traseiro: 90/90 – 18 57P – Metzeler ME Street
Dimensões
Comprimento total: 1.980 mm
Largura total: 760 mm
Altura total: 1.080 mm
Altura do assento: 780 mm
Distância entre eixos: 1.290 mm
Distância mínima do solo: 175 mm
Peso seco: 112 kg
Capacidade do tanque de comb.: 13 litros
Quantidade de óleo: 1,2 litros
Cor: Preto, com detalhes em Matt Black
Preço: R$ 6.851,00. Preço público sugerido, posto Manaus (AM).
Fonte:motoesporte.com.br

Em meio à crise americana surge a Nova Hellcat

Conheça a Confederate mais acessível de toda a gama: a X132 Hellcat
 Continuando a tradição iniciada pelas originais e espetaculares Hellcat, o novo modelo da marca americana promete continuar trazendo uma certa sensação de novidade ao segmento das custom-cruiser.

No coração da nova X132 Hellcat está um generoso V-Twin de incríveis 2 163 cm³ que disponibiliza 132 cv que são transmitidos para o asfalto através de uma caixa de cinco velocidades. Além do motor, a Confederate X132 Hellcat destaca-se também pela adoção de componentes como garfos Marzocchi de 50 mm, fabricada especificamente para esta moto, amortecedor traseiro Race Tech totalmente ajustável e, ao nível dos freios, discos e pinças Beringer no dianteiro e disco e pinça Brembo atrás.

O início de sua produção está previsto para Janeiro com o preço sugerido de $49 500 (cerca de R$ 88 000). A Confederate planeja produzir 164 unidades desta versão inicial, prevendo-se que dentro de algum tempo surjam novidades e novas versões especiais da X132 Hellcat.

A versão pré-produção está pronta e as encomendas já podem ser realizadas através do site http://workandcycle.com.
Redação Motociclismo / Derkian Mendes
Fonte:motociclismoonline.com.br

sábado, 3 de dezembro de 2011

Enquete da vitória a XT660z Ténéré

Pergunta da enquete:

Entre a Yamaha Ténéré 660z e a HondaTransalp 700.Qual é a melhor no seu ponto de vista.

Com 3600 votos 75% dos votos,contra a 1200 votos da  Honda Transalp 700. A XT 660z Ténéré Ganhou com uma vantagem grande. Parabéns

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

A Ducati 1199 Panigale 2012

O mas ambicioso lançamento da linha 2012 da Ducati.
 A esperada superbike Ducati 1199 Panigale, ao lado de toda sua linha 2012, na conferência de imprensa no Teatro Dal Varme,em Milão, na Itália. Ela foi mostrada ao público no Eicma, Salão Internacional de Milão, em sua 69ª edição.A incrível performance do dois cilindros, um L-Twin, gerando potência de 195 HP e 13,5 Kgm de torque. É um novo marco, absoluto, no desempenho de motores bicilíndricos.Sua construção permitiu uma redução radical no peso total da motocicleta, alcançando também valores de emissão de gases inéditos, num motor de altíssimo desempenho. Além disso, projetado a partir de tecnologia da Ducati Corse, o novo propulsor só fará sua primeira revisão periódica após rodar 24 mil quilômetros.
Motor estrutural
Projetado para ser parte integrante do chassi, a arquitetura do novo motor foi totalmente recalculada para dar à moto a melhor distribuição de peso e potência. Os cilindros, que continuam a 90 graus entre si, foram girados para trás em torno do cárter por mais 6 graus, até que o cilindro dianteiro fique a 21 graus da horizontal. Isso permitiu que o motor fique posicionado 32 milímetros mais à frente, melhorando a distribuição do peso. Melhora também a posição das cabeças dos cilindros, como pontos de fixação no quadro monocoque da Panigale 1199.
A carcaça do virabrequim é agora fundida à vácuo, usando a tecnologia Vacural (da própria Ducati) para garantir redução do peso, a menor e mais consistente espessura da parede do bloco, mais resistente. E propiciou ainda a eliminação de juntas na base dos cilindros. Este projeto permite a fixação segura da cabeça do motor diretamente no cárter, com melhor vedação e dissipação de calor. E as tampas da embreagem, tampa exterior do depósito de óleo e da câmara, são todas fundidas em liga de magnésio, garantindo um motor leve apesar de sua maior resistência, como parte integrante do chassi.

O corpo do virabrequim tem rolamentos em concha no seu eixo, sistema já usado pela Ducati no motor Desmosedici RR. Remover os rolamentos de rolos permitiu um aumento no diâmetro do comando, para maior rigidez e um aumento da seção do cárter em torno da área do mancal principal, para melhorar a resistência do Superquadro em casos extremos.

Os dois cilindros mantêm 90 graus entre si, mas o dianteiro fica a 21 graus na horizontal, permitindo que o motor vá mais à frente
Os rolamentos shell são alimentados a partir de óleo forçado, em perfurações internas, para manter o novo virabrequim bem lubrificado, sendo rapidamente eliminado de volta para o cárter, com a introdução uma nova bomba de vácuo desenvolvida pela própria Ducati, que se mostrou altamente eficiente nas corridas da MotoGP. Essa bomba é acionada pelo eixo principal da bomba de óleo, e mantém vácuo constante na área do cárter abaixo dos pistões, reduzindo a resistência atmosférica durante o curso descendente do pistão, melhorando a “respiração” interna do motor.

E finalmente, para controlar as forças de inércia em altas rotações, novas válvulas de admissão em titânio em vez de aço, repetem a solução anteriormente usada nos modelos “R” da marca. São agora acionadas pelos balancins, “superacabados”, para reduzir a fricção e fadiga, revestidos em polímeros de carbono (PLC), um processo desenvolvido originalmente para a indústria aeroespacial.

Menor emissão de carbono
Com essa “respiração” do motor melhorada, o desafio do Superquadro foi para o mapeamento do programa de desempenho, otimizando o consumo de combustível, uma operação mais suave do motor, e sem comprometer as emissões. Para alcançar este objetivo, a Ducati apresentou um sistema de ar secundário, que completa a oxidação de hidrocarbonetos não queimados e efetivamente reduz os níveis de HC e CO.

O sistema é ativado quando a central eletrônica do motor reconhece condições específicas de operação, através do lambda e sensores de abertura do acelerador. Ele abre então uma válvula que permite um fluxo de ar limpo do airbox principal para uma válvula de palheta, situada em cada cabeça de cilindro, que permite o fluxo de ar sair na porta de escape perto da válvula de escape. Entrando no ponto mais quente dos gases de escape, elimina qualquer combustível não queimado que escapa durante o ciclo de exaustão sob certas condições.

Nesse motor extremo, o sistema Ducati Desmodrômico, usado em todas a motos da marca, é ainda mais importante. Com as altas rotações em que o Superquadro opera, e com válvulas de grande porte, seria impossível para os sistemas de comando comuns, de balancim e molas, seguir o fechamento nas câmaras de combustão.

Câmbio
A 1199 Panigali tem também novidades no câmbio, que teve aumentada a distância entre os centros dos eixos das seis velocidades, permitindo maior diâmetro nas engrenagens, agora mais fortes para transmitir a potência melhorada. E a nova embreagem, baseada muito de perto no projeto da Multistrada e em componentes da Diavel, apresenta um mecanismo servo-assistido e progressivo, que comprime as placas de forma melhorada, aumentando ou diminuindo a pressão sobre os discos da embreagem, reduzindo efeitos desestabilizadores da traseira da moto em condições extremas, suavizando também a condução em condições normais.

Conheça a Super Ténéré 2012 Worldcrosser

Mercado europeu recebe a versão extrema da XT 1200Z em março
 No Intermot e EICMA 2010, a marca dos três diapasões apresentou um conceito baseado na XT 1200Z Super Ténéré, a Worldcrosser, a versão adventure off-road da marca projetada para pessoas que lidam com a moto de qualquer condição, tempo ou terreno. Agora, já em escala de produção, está sendo mostrada na Motorcycle Show em Paris ("Le Salon de Moto-Scooter Quad-2011").

E para os mais exigentes, a Yamaha Motor Itália criou um display especial chamado "Worldcrosser R", um pacote que inclui o escape Akrapovic em titânio com tampa de carbono, luzes adicionais e setas LED. Tudo para uma economia de 20% sobre o preço de acessórios individuais. A máquina segue com o bicilíndrico de 1.119 cm³, capaz de gerar 110 cv de potência a 7.250 rpm e 11,6 mkgf a 6.000 rpm.

A principal diferença entre a nova Super Ténéré Worldcrosser e a tradicional está no peso dos componentes. Segundo a Yamaha, entre estes itens mais leves, feitos de carbono, estão a carenagem e protetor. Além disso, a nova versão conta com protetores adicionais de cárter, cardã e freio traseiro, fabricados em alumínio negro. Em relação aos equipamentos que aumentam a capacidade off-road da nova versão da Ténéré, os pneus utilizados são de cravos, por exemplo. Além disso, o kit Worldcrosser é vendido separadamente para ser instalado na Super Ténéré standard.

A Yamaha Super Ténéré Worldcrosser chegará nas concessionárias europeias em março de 2012, e o preço será de 15 690 euros (cerca de R$ 37 994).

Como brasileiros, vamos torcer para que esse modelo venha para ser comercializado a um preço justo em nosso mercado!
Redação Motociclismo / Derkian Mendes
Fonte:motociclismoonline.com.br

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Harley-Davidson Financial Services chega ao Brasil

A partir de dezembro, as motos Harley-Davidson poderão ser financiadas em até 60 meses pelo banco Bradesco
A Harley-Davidson Financial Services, uma subsidiária da Harley-Davidason Inc., chega ao Brasil para oferecer serviços financeiros aos clientes da marca. Esta nova iniciativa da empresa no país é mais uma estratégia para facilitar as vendas. O Bradesco, primeira instituição licenciada pela HDFS no Brasil, será responsável pela oferta do financiamento nas concessionárias em todo território nacional a partir deste mês.

O Harley Finance é um produto especialmente criado para a compra de motocicletas Harley-Davidson nas concessionárias oficiais da marca, que estarão interligadas ao sistema do banco para o envio de propostas de financiamento de modelos novos e seminovos. Os prazos ofertados vão de 24 a 60 meses.

Além desse lançamento, a Harley-Davidson Financial Services já planeja a ampliação das operações financeiras locais com novos produtos que serão anunciados em 2012, como cartões de crédito, assistência 24h e seguros.
Redação Motociclismo / Derkian Mendes
Fonte:motociclismoonline.com.br

Modelos 2012 KTM.

A KTM está decidida a conquistar um público maior com motos de rua, assim como já conquistou fama de grande vencedora com motos fora de estrada. Para 2012, traz novos esquemas de cores e algumas melhorias em seus principais modelos.
 RC8 R
Embora esteja visualmente muito parecida com o modelo 2011, a RC8 R 2012 tem dois novos padrões ligeiramente diferentes e, principalmente, seu farol agora rodeado LED.

O motor de 1195cc, “V-Twin” a 75 graus recebe agora duas velas por cilindro para uma melhor combustão, novo comando de válvulas e novo mapeamento de injeção. O câmbio foi melhorado e o garfo da suspensão dianteira teve câmara aumentado de 80mm para 110mm, enquanto a mola traseira teve a taxa de compressão reduzida de 95 para 85 N/mm.

O indicar de marchas agora é mostrado em duas diferentes posições do painel de instrumentos, a media de consume instantâneo é atualizada a cada 3 segundos. O mapa de injeção pode ser ajustado para dois tipos de qualidade de combustível: gasoline com 91 octanas para gerar 170 HP e gasoline de 94 octanas para gerar 175 HP. A RC8 R ainda não oferece controle de tração.
 990 SM T ABS
A 990 SM, também disponível numa versão “touring” que vem com ABS e maletas laterais rígidas, é equipada com o conhecido motor “V-Twin” de 999cc a 75 graus da marca e ganha novo esquema de cores.
990 Adventure ABS/Adventure R

Para 2012 o modelo Adventure estará disponível em duas versões: “ABS” e “R”. O motor é o mesmo da 990 SM com protetores inferiores e protetores nos manetes. Novos esquemas de cores e grafismos serão disponibilizados.

A versão “R” oferece suspensão de maior curso e altura do assento e altura livre do solo mais elevadas. A versão “ABS”, como o nome sugere, vem com sistema ABS de freios e é mais confortável e de menor altura.
Fonte:sobremotos.com.br

Honda CRF 250L.Confirmado o lançamento e a comercialização da Honda CRF 250L no Brasil

 Produzida na Tailândia, o modelo que utiliza o mesmo propulsor da CBR 250R deve chegar ao nosso país ainda no primeiro semestre de 2012. A nova CRF vem para preencher a lacuna deixada após a substituição da antiga Tornado para a XRE 300, que embora tenha evoluído com a injeção eletrônica e o C-ABS, perdeu boa parte do caráter off-road da antiga XR 250.

A nova trail da marca nipônica utiliza chassi duplo berço e dupla viga, é propulsada por um monocilíndrico DOHC com 4 válvulas e alimentação por injeção eletrônica e monta bengalas invertidas sem regulagens e monoamortecedor fixado em balança de alumínio. Os freios são a disco em ambas as rodas e a postura de pilotagem é adequada para a proposta off-road, abrindo mão do conforto e ressaltando a esportividade.

Um painel digital é responsável por passar todas as informações ao piloto, que por sua vez, pode até oferecer carona a alguém, já que a motocicleta oferece pedaleiras para garupa fixadas no sub-chassi.

Com esse lançamento a Honda completa a linha trail de baixa cilindrada, e embora a CRF possa ter um preço semelhante ao da XRE, esses modelos atingem consumidores de diferentes nichos. Quem pode se dar mal com isso é a Honda CRF 230, que apesar de todos os benefícios aos praticantes do off-road, não pode ser emplacada.

Concorrente

Exibida no Salão de Milão e também no Tokyo Motor Show, a Yamaha possui uma concorrente a altura da nova Honda CRF 250L. Trata-se da WR 250R, que possui basicamente as mesmas características técnicas da marca rival, porém, com um design ainda mais agressivo e voltado para as competições fora de estrada. Alguém aí pode imaginar como seria interessante uma disputa de mercado entre essas duas aspirantes off-road?
Fonte:motociclismoonline.com.br